História de Porto de Sauípe

 

"Conta a história que em 1549 integrantes da missão  colonizadora  do  Governador Geral  Thomé  de  Souza  desembarcaram em solo brasileiro. Entre eles estavam a família Garcia D’ávila , que em reconhecimento de seus bons trabalhos recebeu, em  sesmarias, uma   vasta   área   de   terra   ao   norte   de   Salvador.       Ali se estabeleceu e construiu um forte para   defesa   da   Capital.  Em   um   local   bastante   alto   denominado: Tatuapara  ergueu   um  Castelo,  chamado de  Casa da Torre,  que observava e  sinalizava para   Salvador   a chegada   de barcos invasores. Garcia D’Ávila se tornou   o   maior   latifundiário   do   mundo,   desbravando terras do norte  de Salvador até o Maranhão.Dentre vários povoados que foram surgindo  no  litoral     norte da   Bahia,   nasceu   Porto de  Sauípe, entre   os   anos 1620 á 1640. No inicio só haviam  por   aqui os   índios  Tupinambás,   depois vieram os Portugueses, os   Jesuítas, e   com a   chegada   dos   escravos,   foram  se  mesclando   as   raças    e Porto de Sauípe se tornou uma espécie  de   aldeia de pescadores. Nas cercanias de Porto de Sauípe ainda existe as ruínas de aldeias indígenas e da missão dos Jesuítas que passaram por aqui no século XVII.

Sauípe na língua indígena quer dizer Formiga, também é nome de   um Rio que   banha   a região, o nome deste povoado Porto de  Sauípe   e   de   outra   comunidade   das   proximidades     chamada apenas Sauípe, e recentemente foi adotado pela Costa do Sauípe um   grande   complexo hoteleiro   que   se instalou em nossos arredores.Com a influência da arte indígena, desenvolveu a  vocação do artesanato de piaçava,  uma   tipo de trançado   para a   confecção de   chapéus, esteiras,   bolsas, e outros   produtos   que  antigamente   eram   trocados   por farinha,   feijão,   jabá (carne de sertão)   e  hoje graças   a     fundação   da Associação   dos   Artesãos   de   Porto   de   Sauípe    estão   sendo   comercializados     até     no   mercado internacional.O artesanato trouxe uma grande evolução para Porto de Sauípe, se tornando a fonte de renda principal de muitas famílias desta localidade.A mariscagem e a pesca de jangadas são outras inclinações da população local, dado a forte ligação com o   mar e o manguezal, que durante   muito  tempo foi   a   principal fonte de renda e alimentação da população. De 10 anos para cá, Porto  de    Sauípe     era     uma     vila     com   apenas   2000   habitantes   e   com a expansão turística, a construção  da   linha  verde     (estrada   que   liga Salvador ao Mangue Seco)  a  população   que   até então   vivia   isolada,   passou á um   número   de   10.000 pessoas.Porto de Sauípe é hoje uma mistura,   do passado e do   presente, de   jangadeiros   ao   mar,   e   do artesanato milenar da piaçava,   as   novas   tecnologias trazidas pelo turismo. Porto  de Sauípe   hoje   tenta se adaptar a nova realidade do crescimento  local,   com  a construção   da    usina   de   reciclagem     de   lixo  orgânico,   a implantação   da     Estação Digital   ( escola de informática   e   cidadania),   a    construção     da   Associação    de     Artesãos     e     do     Centro   Comunitário,     desenvolvimento     de   projetos  de   pesca, melhoria na qualidade do ensino, buscando qualificação da mão   de obra,  sustentabilidade para as famílias, e um desenvolvimento turístico de forma ordenada,  sem   prejuízos ao meio ambiente.";

Translation:

tell the history that in 1549 integrant of the mission of Thomé de Souza had disembarked in ground Brazilian. Between them they were the family Garcia D`avila, that in recognition of theirs good works received a vast area of land to the north of Salvador. There they was established and constructed a fort for defense of the Capital . In a sufficiently high place called “Tatuapara” raised a Castle, called of House of the Tower, that they had been observing and signaling to Salvador the arrival of invading boats. Garcia Davila was the latifundium greater of the world, taming lands of the north of Salvador until the Maranhão.Some towns that had been appearing in the coast north of the Bahia, was born Porto de Sauípe, between years 1620 á 1640. In the beginning here there was just “Tupinambás” indians, later had come the Portuguese, the Jesuits, and with the arrival of the slaves, they had been  mixturing the races and Porto de Sauípe became a species of fishing village. In the neighborhood of Porto de Sauipe still exists the ruins of aboriginal villages and of the Jesuits mission  that had passed for here in century XVII.  \r\nSauípe in the aboriginal language  means Ant, also it is name of   region`s  river, the name of this town Porto de Sauípe and another community of the neighborhoods called only Sauípe, and recently was adopted by the Costa do Sauípe a great  complex that installed in outskirts. With  the influence of the aboriginal art, developed the vocation of the  Craft of piaçava, a type of braid for the confection of hats, mats, stock markets, and other products that formerly they were changed by flour, beans, “jabá” (dry meat) and today thanks to foundation of the Association of the Craftsmen of Porto de Sauípe are being commercialized until in the international market.the craft  brought a great evolution to Porto de Sauípe, becoming the source of main income of many families of this locality.\r\nThe shellfishes and fishes it of rafts is other inclinations of the local population, because the strong link with the sea and the swamp, that during much time was the main source of income and feeding of the population. 10 years ago, Porto de Sauípe was a village with only 2000 inhabitants and with the tourist expansion, the construction of the linha verde (road that binds Salvador to the Mangue Seco) the population that until then lived isolated, today is a  10.000 number of inhabitants.Porto de Sauípe is today a mixture, of the past and of the present, raft man to the sea, and the millenarian piaçava craft, the new technologies brought for the tourism. Porto de Sauípe today tries to adapt the new reality of the  growth, with the construction of the plant of organic garbage recycling, the implantation of the Digital Station (school of computer science and citizenship), the construction of the Association of Craftsmen and of the Communitarian Center, development of projects of fishes, improvement in the quality of education, searching qualification of the workmanship hand, work for the families, and a tourist development of commanded form, without damages to the environment.  \r\n";